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Atualidade
PSD Santo Tirso “surpreso” com carta aberta entregue à ministra da Saúde
Fevereiro, 13 -2025
Na sequência da notícia avançada no dia de ontem que dava conta de uma deslocação a Lisboa do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa para entregar uma carta aberta à ministra da saúde, recebemos o Seguinte comunicado do PSD de Santo Tirso
O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso entregou nas mãos da ministra da Saúde um documento repleto de “questões contraditórias” relativas à mudança da gestão do Hospital Conde São Bento para a Misericórdia de Santo Tirso.
O presidente do PSD Santo Tirso mostra-se mesmo “estupefacto” com o teor da carta aberta entregue por Alberto Costa a Ana Paula Martins, onde o autarca afirma que “ninguém conhecia os contornos da retirada da gestão pública a um dos dois hospitais da ULS Médio Ave”.
Ricardo Pereira recorda que, “em 2015, o edil já era vereador da Câmara de Santo Tirso quando o então ministro Fernando Leal da Costa cedeu às pressões da “geringonça” (PS, PCP e BE) e reverteu a devolução dos hospitais às misericórdias, depois do governante socialista ter analisado o acordo de cooperação que suportava à época a decisão anterior”.
Passados 10 anos, o social-democrata acredita mesmo que “Alberto Costa não se deu ao trabalho de ler e analisar o documento de 2014, que mantém, no fundo, as mesmas cláusulas e compromissos”.
Ora, “se o presidente da Câmara de Santo Tirso tivesse lido atentamente o acordo de cooperação de 2014 entre o estado e as misericórdias não teria dito e escrito tantos disparates. Teria visto, como consta na Cláusula I, que o estabelecimento de saúde pertencente à Misericórdia passará a integrar o Serviço Nacional de Saúde e também teria lido que, de acordo com a Cláusula XIII, os funcionários públicos afetos à unidade de saúde serão remunerados pela Misericórdia e exercerão funções ao abrigo do acordo de cedência de interesse público, com manutenção do seu estatuto de origem, incluindo o regime de proteção social”, explica Ricardo Pereira, acrescentando que “este processo só tem colocado em evidência a incompetência e a falta de preparação para o cargo” do atual presidente de Câmara.
De acordo com o social-democrata, “o edil diz desconhecer os contornos do acordo de cooperação, mas garante na carta aberta que vai haver um corte orçamental de 25% no nosso hospital”.
“Afinal, como é que ficamos? Desconhece os contornos do acordo ou não”, questiona.
Ricardo Pereira lamenta mesmo que “a cegueira ideológica da geringonça tenha hipotecado, em 2015, o hospital de Santo Tirso”.
“Fruto dessa decisão do governo socialista, temos hoje no nosso município um mero entreposto que, por incapacidade, encaminha a maior parte dos utentes para o hospital de Famalicão”, sustenta o social-democrata.
“Mas, comigo, não voltarão a fazer esta maldade aos munícipes! Aliás, peço a quem tem responsabilidades neste concelho para deixar de promover um ambiente de medo e comece a falar a verdade, pois o nosso hospital continuará no Sistema Nacional de Saúde e serão criadas valências inexistentes atualmente”, afirma o presidente do PSD Santo Tirso.
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