Fevereiro, 04-2025
Lançamento do livro ‘Celebrar um Centenário implica recordar e deixar marcas para o futuro’, na Sé do Porto, a 5 de fevereiro
Apresentação vai contar a com a presença de vai contar com várias personalidades da cidade, como o cardeal D. Américo Aguiar e D. Manuel Linda, Bispo do Porto, e figuras do movimento escutista nacional e regional
Em 2025, a Região do Porto celebra 100 anos de escutismo, um marco histórico que representa o reflexo de um movimento que, ao longo de um século, tem inspirado gerações a servir, a crescer e a deixar a sua marca no mundo.
São 122 agrupamentos e cerca de 9000 escuteiros, incluindo dirigentes, que compõem a Região do Porto, tornando-a hoje um pilar do escutismo em Portugal. Os valores de Baden-Powell são aqui vividos diariamente através de experiências que unem os jovens à natureza, à comunidade e aos princípios do movimento.
Desde acampamentos sob as estrelas, onde se aprendem lições de camaradagem e resiliência, até projetos que transformam vidas e comunidades, o escutismo na Região do Porto é sinónimo de inovação e compromisso.Para assinalar o centenário, a Região do Porto vai lançar um livro comemorativo que retrata a longa história do escutismo na região do Porto e aponta o caminho para o futuro.
O evento, que vai ter lugar no próximo dia 5 de fevereiro, na Sé do Porto, vai contar com várias personalidades da cidade, como o cardeal D. Américo Aguiar e D. Manuel Linda, Bispo do Porto, e figuras do movimento escutista nacional e regional. “Este Trilho dos 100 anos está repleto de histórias de dedicação e superação.
É a história de uma região, dos seus núcleos e agrupamentos, mas, acima de tudo, é a história das pessoas. São as crianças e jovens que, ontem e hoje, através do escutismo, descobriram o seu potencial e fizeram a diferença no mundo. Este livro é uma homenagem a todos: aos que lançaram as primeiras sementes, aos que enfrentaram desafios e aos que continuam a levar o escutismo mais longe”, destaca Bento Sousa Lopes. As celebrações do centenário da Região do Porto vão estender-se ao longo de todo o ano. Em meados de abril, milhares de escuteiros vão reunir-se em Matosinhos para o S. Jorge, uma atividade que reúne todos os elementos e dirigentes para um dia repleto de atividades escutistas e partilha de valores do movimento. Mais tarde, em agosto, a festa continua no ACAREG 100, um acampamento regional, em Cortegaça, Ovar, que vai promover a partilha de experiências e o sentido de Corpo e da Região. Para setembro, está prevista uma Gala de Aniversário.Ao longo do tempo, a Região do Porto tem sido reconhecida pela sua capacidade de inovação. Atividades emblemáticas como oAcordas, o Torneio Impisa, o Arrepios, o Tudo Ao Monte e Fé em Deus, o Click’it ou os ACAREG’s tornaram-se referências nacionais. O espírito de união e criatividade também se manifestou de forma exemplar durante a pandemia, um período em que, contrariando todas as probabilidades, foram abertos três novos agrupamentos na região.
“Ser dirigente é mais do que um cargo, é uma missão. São estas pessoas que, com o seu exemplo e dedicação, mantêm o escutismo vivo. São o coração e a alma dos nossos agrupamentos, motivando e inspirando crianças e jovens a tornarem-se líderes do futuro”, relembra o Chefe Regional.
Uma História que Começou Há 100 AnosA história do escutismo no Porto remonta ao início do século XX, numa época de adversidades para a Igreja Católica durante a 1.ª República. Foi neste contexto que surgiram as primeiras iniciativas escutistas católicas, muitas vezes sob a designação deLegionários de Santa Maria, envolvendo figuras que viriam a ser fundadoras do Corpo Nacional de Escutas na região.O ponto de viragem ocorreu a 5 de fevereiro de 1925, quando o Bispo Diocesano D. António Barbosa Leão investiu Alberto Pinto Saraiva como 1.º Comissário Regional. Este ato marcou oficialmente o início da história do escutismo na Região do Porto, que desde então não parou de crescer.Hoje, 100 anos depois, o escutismo no Porto continua a escrever novos capítulos, inspirado por um legado de serviço, valores e compromisso com o futuro.
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