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Santo Tirso promove consumo de água da torneira

PLANO MUNICIPAL ENVOLVE A COLOCAÇÃO DE 47 NOVOS BEBEDOUROS NO CONCELHO

A Câmara de Santo Tirso apresentou esta segunda-feira um plano municipal de instalação de 47 novo bebedouros públicos no concelho, a somar aos 10 já existentes. Segundo o presidente da autarquia, Joaquim Couto, o objetivo passa por promover o consumo de água da rede pública e desincentivar o consumo de refrigerantes. O plano integra o projeto da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde.

«Beba água de Santo Tirso. Segura e de confiança». O slogan serve de mote à campanha lançada pela Câmara de Santo Tirso de promoção do consumo de água da torneira que envolverá a instalação de 47 novos bebedouros, dispersos por escolas e espaços públicos do concelho.

“Trata-se de uma medida que pretende promover o consumo de água da rede pública e desincentivar o consumo de bebidas refrigerantes, com açúcares que tanto prejudicam a saúde”, sublinhou Joaquim Couto, referindo que a estratégia do Município nesta área está revertida no Plano Municipal de Saúde que a Câmara tem no terreno, com medidas concretas e objetivas. “Esta é mais uma delas, permitindo que Santo Tirso fique, a curto prazo, com 57 bebedouros públicos”, referiu, dando conta de um investimento na ordem dos 60 mil euros.

Joaquim Couto prestava declarações aos jornalistas junto ao novo bebedouro público da Praça dos Carvalhais que começou hoje a funcionar. E apesar de ser um momento simbólico, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde considerou ser “um ato muito relevante”, dado os objetivos do projeto da Alimentação Saudável passarem pela “redução da obesidade, diabetes e da prevalência de doenças cardiovasculares”.

“É possível distribuirmos e disponibilizarmos água gratuita a todos. Uma medida que não só estimula o seu consumo, mas também acaba por educar e formar as crianças e as famílias de que vale a pena beber água, e água de qualidade”, argumentou Fernando Araújo.

Recordando que “um em cada 10 portugueses é obeso ou tem excesso de peso, um em cada 10 portugueses é diabético, um em cada 10 portugueses é hipertenso”, o governante sustentou que a chave para a mudança passa pela prevenção. E neste contexto, acrescentou, “as autarquias são fundamentais, porque estão muito próximas das pessoas”.

A concretização dos objetivos do projeto da Alimentação Saudável passa, também, “por limitar o acesso a determinado conjunto de alimentos e bebidas, como a tributação das bebidas açucaradas. Essa tributação fez que, em 2017, os portugueses consumissem menos 5600 toneladas de açúcar, um valor impressionante”, revelou Fernando Araújo.

 

 

 

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