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Desp. Aves regressa às vitórias

Uma entrada repleta de ambição do lado avense, uma quase ausência do lado boavisteiro. A aproximação à baliza de Vágner foi imediata e com resultados práticos que tiveram Rossi na equação. O central brasileiro entrou em falso no jogo, fez o penálti que Paulo Machado concretizou e a seguir fez uma rosca que praticamente isolou um adversário, travado por Carraça.

Houve, efetivamente, uma enorme ausência de ideias por parte do Boavista, mas esse demérito não foi maior que o mérito de um Aves que, depois de ver toda a concorrência ganhar nesta jornada, sabia que esta partida tinha semelhanças com uma final – apesar de ainda haver muito campeonato pela frente, um distanciamento tão grande criaria mossa psicológica.

Com um repleto Tissone (que diferença a meio), um Paulo Machado cheio de ideias com a liberdade de que dispôs e um enorme Amilton (oportunidades, penálti sofrido, assistência para o segundo), foi um Aves com muito mais velocidade e clarividência que o adversário.

Jorge Simão ainda reagiu antes do intervalo com dupla substituição, embora não a tempo de evitar o segundo golo, que aconteceu na altura em que Kuca e Rochinha estavam para entrar e que foi da autoria de Guedes, minutos depois de Vágner lhe tirar o golo da jornada com uma estupenda defesa para a trave.

E, se para a segunda parte se contava com renovada ambição boavisteira, foi mais do mesmo. O Aves voltou a estar melhor, não permitiu espaços a meio nem tempo para o Boavista pensar com bola e foi só uma questão de tempo até aparecer o terceiro, já depois de nova bola no ferro, dessa vez de Nildo.

Vítor Gomes finalizou com sucesso um pontapé de campo, ainda se aguardou pela confirmação do videoárbitro, mas houve mesmo terceiro festejo avense, a dizimar quaisquer hipóteses para a pantera.

Até final do jogo, nota para a aparatosa queda de Tissone, depois de choque com Sparagna, saindo de maca e imobilizado com uma cervical.

 

Autor zero zero

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